Bom, antes de qualquer coisa, vou tentar manter esse blog constante, mesmo com os meus surtos de querer não mais escrever. O que é ser óbvio? Assumo que aprendi, de fato, o que é um conceito, na faculdade - mesmo que ainda me embole e 'reembole' em suas próprias definições. Mas vou me ater a postagens que apenas mostrem o quanto não mais esperamos surpresas; talvez o que já sabíamos que iria ocorrer, mas deixamos, como dizem, 'correndo de lado'. Já dizia Heráclito: "Se não se espera não se encontra o inesperado, sendo sem caminhos de encontro nem vias de acesso."Como nada é óbvio e tudo é relativo - recomendo o filme Watchmen para exemplificar o que acho que estou dizendo - , vamos ao primeiro caso. Quem, em nossa santa ignorância, imaginou que o casal Nardoni fosse se dar pro satisfeito pro estar na cadeia? Alguém, por acaso, sentenciado ou não, conseguiria relatar como certeza esse feito? Comecemos pelo seguinte: qual o laço mais forte que une o ser humano? Diria eu que os laços de parentescos, ou melhor, pai/mãe e filho. Ora, se o indivíduo teve a capacidade de cortar tal laço, não seria ele capaz, também, de desconsiderar a justiça e tentar novamente?Pois é.... segue a reportagem do Yahoo!
Qua, 07 Abr, 01h15
Qua, 07 Abr, 01h15
Após a negativa do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Santana, Maurício Fossen, para um novo julgamento ao casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da menina Isabella Nardoni, o advogado Roberto Podval confirmou nesta manhã que vai entrar com recurso por um novo júri no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O advogado informou que vai recorrer da decisão de ontem do magistrado assim que for informado oficialmente do despacho. Fossen, no entanto, aceitou o recurso de apelação da defesa para recorrer a instâncias superiores.
O pedido de anulação do júri foi feito por causa da mudança do Código Penal, aprovada há pouco mais de um ano, que permite ao condenado a 20 anos de prisão ou mais fazer um novo pedido de julgamento.
Alexandre e Anna Carolina foram condenados a 31 anos, 1 mês e 10 dias, e a 26 anos e 8 meses de prisão, respectivamente, pela morte da menina, em 29 de março de 2008.