quarta-feira, 7 de abril de 2010

Casal Nardoni vai recorrer ao TJ por novo julgamento


Bom, antes de qualquer coisa, vou tentar manter esse blog constante, mesmo com os meus surtos de querer não mais escrever. O que é ser óbvio? Assumo que aprendi, de fato, o que é um conceito, na faculdade - mesmo que ainda me embole e 'reembole' em suas próprias definições. Mas vou me ater a postagens que apenas mostrem o quanto não mais esperamos surpresas; talvez o que já sabíamos que iria ocorrer, mas deixamos, como dizem, 'correndo de lado'. Já dizia Heráclito: "Se não se espera não se encontra o inesperado, sendo sem caminhos de encontro nem vias de acesso."Como nada é óbvio e tudo é relativo - recomendo o filme Watchmen para exemplificar o que acho que estou dizendo - , vamos ao primeiro caso. Quem, em nossa santa ignorância, imaginou que o casal Nardoni fosse se dar pro satisfeito pro estar na cadeia? Alguém, por acaso, sentenciado ou não, conseguiria relatar como certeza esse feito? Comecemos pelo seguinte: qual o laço mais forte que une o ser humano? Diria eu que os laços de parentescos, ou melhor, pai/mãe e filho. Ora, se o indivíduo teve a capacidade de cortar tal laço, não seria ele capaz, também, de desconsiderar a justiça e tentar novamente?Pois é.... segue a reportagem do Yahoo!

Qua, 07 Abr, 01h15
Após a negativa do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Santana, Maurício Fossen, para um novo julgamento ao casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da menina Isabella Nardoni, o advogado Roberto Podval confirmou nesta manhã que vai entrar com recurso por um novo júri no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O advogado informou que vai recorrer da decisão de ontem do magistrado assim que for informado oficialmente do despacho. Fossen, no entanto, aceitou o recurso de apelação da defesa para recorrer a instâncias superiores.
O pedido de anulação do júri foi feito por causa da mudança do Código Penal, aprovada há pouco mais de um ano, que permite ao condenado a 20 anos de prisão ou mais fazer um novo pedido de julgamento.
Alexandre e Anna Carolina foram condenados a 31 anos, 1 mês e 10 dias, e a 26 anos e 8 meses de prisão, respectivamente, pela morte da menina, em 29 de março de 2008.